Recursos Energéticos


Até meados do século XIX, a sociedade humana utilizava ainda pequenas quantidades de energia nos seus gastos.
A forca muscular dos animais e do próprio Homem, associada ao uso da alavanca, da roda e da roldana, eram suficientes para fazer face às necessidades de então. Posteriormente descobriram-se os combustíveis fósseis. Primeiro o carvão, depois o petróleo e finalmente o gás natural. Estas fontes de energia revolucionaram a sociedade. Foi possível ao Homem empregar e consumir grandes quantidades de energia e esta foi considerada sinónimo de progresso. Só mais tarde, em 1973, os países se aperceberam de que estavam a basear o seu desenvolvimento, essencialmente numa fonte de energia não renovável – o petróleo.
Os recursos energéticos podem também ser classificados em renováveis e não renováveis.
O sol, o vento, as ondas do mar, a água dos rios, as marés, a biomassa e o calor da Terra são fontes de energia renováveis.
Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) e a energia nuclear (urânio) são recursos energéticos não renováveis, isto é, a sua velocidade de formação é inferior à velocidade de consumo.
Se a utilização destes combustíveis continuar a ser feita como até agora, alguns deles estarão esgotados dentro em breve.



Recursos energéticos não renováveis

 Os recursos energético da Terra  não são infinitos e, por outro lado diz-se que não são renováveis: a sua formação, no decorrer de uma história geologica, foi tão lenta que não tem comparação possível com o ritmo em que estão a ser explorados e consumidos. Cerca de 80% da energia consumida em 1985 foi obtida a partir do petróleo, carvão e gás natural.
O aumento da utilização dos recursos energéticos reflecte a evolução técnica (desde a máquina a vapor ao microcircuito), assim como o crescimento da população humana.
O rápido aumento do consumo do petróleo depois da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, é indicativo do desenvolvimento da indústria e dos transportes.
O máximo consumo relativo de carvão teve lugar por volta de 1920; o petróleo atingiu o seu consumo máximo relativo no princípio dos anos setenta, com pouco mais de 40%.
Espera-se que o gás natural, menos poluente, aumente a sua contribuição para o consumo total de energia.

Petróleo

O petróleo  é um elemento indispensável à vida moderna. É a partir dele que se produzem os combustíveis que accionam os automóveis, camiões, comboios, barcos e aviões que existem na Terra. As centrais queimam combustíveis derivados do petróleo para produzir grande parte da electricidade de que o mundo precisa e muitas casas têm caldeiras a petróleo para aquecimento interno. O petróleo é também essencial para o fabrico de plásticos, têxteis e outros produtos. Para obter este líquido negro e espesso que existe no subsolo abaixo do leito do mar fazem-se furos ou poços profundos. Ao petróleo assim extraído chama-se «petró1eo bruto» ou «crude». Dele se obtém uma diversidade de produtos químicos e vários tipos de óleos, como o óleo lubrificante.
Onde se encontra o petróleo?
Pode encontrar-se petróleo em muitos locais, desde o Médio Oriente ao Árctico, mas todos eles foram há muito tempo cobertos pelo mar. Houve plantas pequenas que ficaram no leito do mar e foram cobertas por lamas. Essas lamas transformaram-se em camadas rochosas. O calor das rochas aqueceu as plantas durante milhões de anos e transformou-as em petróleo e gás natural.




Encontrado na Terra o último dos 3 minerais que foram identificados inicialmente nas rochas lunares


A tranquillityite, que existe em quantidades muito pequenas e não tem qualquer valor económico, foi encontrada em 6 locais muito distantes entre si na parte Ocidental da Austrália, o que sugere que pode ser mais comum do que se pensa, e a sua descoberta é importante na medida em que pode ser muito útil na datação das rochas.
Cientistas australianos publicaram recentemente na revista Geology um artigo em que dão a conhecer uma descoberta que pode ser muito útil no campo da Geologia.
A equipa de investigadores da Universidade de Curtin, em Bentley descobriu em rochas terrestres o mineral tranquillityite, que apenas tinha sido encontrado, até à data em rochas originárias da Lua, e que pode ser usado para a datação dos agregados de minerais.
A tranquillityite, em alusão ao Mar da Tranquilidade (Sea of Tranquility, em inglês) lunar, é um dos três minerais que foram descobertos inicialmente em rochas que foram recolhidas na Lua no âmbito da missão Apollo 11, em 1969.

Acidez dos oceanos aumenta a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos


As emissões de dióxido de carbono estão a elevar a acidez dos mares e oceanos a um ritmo sem precedentes desde há 300 milhões de anos, que, a manter-se, impedirá a vida marinha em poucas décadas, revela um estudo.
A investigação, que a revista científica Science publica na sexta-feira, refere que a química marinha sofreu “profundas alterações” nos últimos 300 milhões de anos, embora nenhuma “tão rápida, grande e global” como a de hoje.
A acidez marinha produz-se à medida que o dióxido de carbono emitido pela atividade humana – originada fundamentalmente pela queima de combustíveis fósseis – é absorvido pelos mares e oceanos.


Mergulhador fotografa divisão entre placas tectónicas na Islândia


O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano.
Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.
Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram "o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas".
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.
Alexander Mustard é especializado em imagens submarinas. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o registro fotográfico de destroços de navio no fundo do mar ao redor do mundo.


Cordilheira dos Himalaias 'cresce' 4 milímetros por ano



A neve no topo do Himalaia parece eterna e adormecida, mas não está: cresce a um ritmo anual de quatro milímetros devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Nepal o temor por um terremoto.
O fenômeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas da terra.
"O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte", disse à Agência Efe o geólogo Sudhir Rajouria, do Departamento de Minas e Geologia do Governo do Nepal.
Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagascar, e desde este local iniciou sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre. "Há 50 ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete", explicou Rajouria.
O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilômetros de montanhas, onde estão o Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.
A ação das placas pode ser sentida: a cordilheira, segundo Rajouria, cresce por ano 4 milímetros para o alto, porque a placa indiana segue deslizando entre 2 e 2,5 centímetros anuais sob a eurasiática.

Recursos Geológicos


Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, passíveisde serem utilizados pelo Homem. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das quais, direta ouindiretamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no quotidiano. Podem ser materiais sólidos,líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioactividade que certas rochas e minerais libertam.
Os recursos geológicos podem ser renováveis, gerados a uma velocidade superior à qual são explorados ou não renováveis, consumidos a uma velocidade superior àquela a que se formam. A maioriados recursos geológicos são do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.

Rede Hidrográfica


Rede hidrográfica são os sistemas naturais ou artificiais capazes de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas; são compostos de canais conectados entre si, e a este conjunto de canais conectados dá-se o nome de rede de drenagem.
Pode-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes artificiais, construídas nas cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas pelos rios e lagos.