A lua não teve sempre o mesmo aspecto, apesar da sua aparente quietude. O Goddard Space Flight Center da Nasa reconstituiu o passado do satélite natural da Terra e a sua tumultuosa evolução. Embora a sua aparição ainda seja objecto de debate entre os astrónomos, observações realizadas com o Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), enviado à superfície lunar em 2009, permitiu aos especialistas norte-americanos perceber melhor a lua.
Um dos primeiros choques na sua evolução é a formação, há 4,3 milhares de anos, do Polo Sul-Aitken – é uma cratera localizada no lado negro da Lua, com 13 quilómetros de profundidade e 2500 de diâmetro e assim nomeada em homenagem a Robert Grant Aitken, um astrónomo especialista em sistemas estelares binários.
Livre de impactos de grande envergadura até agora, a superfície do satélite terrestre, não tem qualquer atmosfera protectora caso sofra colisões com asteróides. As crateras e os mares lunares foram-se desenvolvendo ao longo de centenas de milhões de anos, muito antes de ter a face rugosa que hoje se observa.
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